Mulherada toda reunida em um bar discutindo o que fazer..
Bebida vai, bebida vem, as histórias passam a ser mais quentes e depravadas.
O movimento ao redor aumento.
Todas se levantam e começam a dançar.
De noite acelerada e louca.. uma das mulheres senta e começa a observar.
Suas amigas, bêbadas, com vestidos curtos e ousados, puxando um ou outro homem pra dançar, estão completamente estagnadas com a idade que já começa a mostrar as caras, e procuram desesperadamente por um amor.
A mulher podemos assim dizer, resolveu mudar a rotina de festas durante a noite e então se olhar, conversar com si mesma, e finalmente se entendeu.
A pessoa por quem ela tanto procura não existe. Mas a pessoa por quem está procurando-a está dentre o mundo, literalmente caminhando lentamente, mas a procura.
A mulher espera.. espera.
Continua por muito tempo esperando por este amor que não aparece e a esperança, que permanece no coração, começa a enfraquecer-se.
Quando a ilusão do amor começa a soar pelos ouvidos, ou pelas imagens de casais lindos se abraçando ou se beijando pelas ruas, a mulher finalmente encontra alguém.
Claro, ela já imaginava que alguém iria encontra-la, mas não pensou que tudo seria tão diferente.
Seu coração pulsou em desespero, e tudo ali brilhava. O som parecia cada vez mais distante, e aquele sim trazia uma certa paz pra dentro desta mulher, que nem mesmo ela conseguia entender.
A paz, a voz, as ilusões, o desespero e a espera, fizeram com que a mulher, antes de qualquer coisa, olhasse para si, entendesse o seu redor e depois parar pra se entregar pra alguém. E este alguém mudou a água e transformou-a em vinho. Mudou o sorriso e olhar, mudou as expectativas e a fez acreditar em dias melhores. Em dias felizes e tristes, em sonhos como espelhos gigantes para conversarem enquanto escovam os dentes, ou até aquela cama de casal bem fofa para os dois, do nada, começarem a pular.
A mulher encontrou a felicidade. E a felicidade a encontrou.
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